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domingo, 31 de julho de 2016

Saltando de Paraquedas - Transbordando Emoções

Uma vontade que virou necessidade

Hoje convido você a embarcar na minha história. Vou dividir um pouco das minhas emoções desde a motivação até a concretização dessa aventura radical de saltar de um avião. 



Desde muito nova, sempre que chegava num andar alto de um prédio dava um friozinho na barriga e a curiosidade de experimentar a sensação de queda livre. Nunca quis dar fim na minha vida. Que isso fique bem claro! Penso em viver muito e muito bem, ok?!  Mas aquele desejo era sempre presente. 

Em 2010 me dei de presente um vôo de Asa Delta (que já contei aqui). Achei uma delícia e bem tranquilo, relaxante! Nesse mesmo dia, saí de lá com o contato do paraquedista! Rsrs 
Como achava que faltaria coragem, guardei a vontade bem guardadinha e deixei esse assunto quieto.

Agora vem a parte difícil e triste da minha história. No início desse ano tive momentos muito difíceis. Uma perda muito dolorosa. A maior dor que já senti. Um dia falarei sobre isso com calma e em detalhes aqui (acho que poderá ajudar a outras pessoas também - mas é papo pra outro momento). 

Depois de muito sofrimento, resolvi que não queria prolongar aquilo. Luto vivido (ou vivendo ainda, não sei bem), a vida deveria seguir em frente. Era preciso recomeçar, dar uma guinada. Força eu já havia descoberto que tinha, então bastava agir pra sair daquele baque. Daí foi surgindo uma vontade enorme de ir no mais extremo pra recomeçar. 

Por que não saltar de paraquedas? A vontade que estava guardadinha não podia mais esperar, foi se tornando uma necessidade. Era minha necessidade de me reinventar, de RENASCER.  

Não podia mais adiar. Assim começou essa aventura ao lado do meu marido - o Rodrigo, e um casal de amigos pra lá de especial - a Martha e o Guilherme. 

Agendei com uma escola de paraquedismo e seguimos para Resende no Rio de Janeiro. 

Nem preciso falar que não dormi direito tamanha minha ansiedade.  Acordei com um frio na barriga... 

Chegando lá o clima super agradável e descontraído foi me acalmando. 

Fui apresentada ao meu paraquedista, o Tony, super gente boa, cuidadoso com as instruções e com uma sensibilidade que foi fundamental para manter aquele momento com um significado especial. 

Bastou ele fazer uma pergunta trivial: "o que te fez querer saltar?" , para eu muuuito resumidamente comentar minha história e encher os olhos de lágrimas, mas segurei a emoção, afinal estava muito feliz por estar dando um novo passo, ou melhor, salto! Rs


As instruções foram rápidas e, sem pensar muito, estávamos eu, Rodrigo e Martha entrando naquele pequeno avião (Guilherme ficou em terra firme dando um apoio moral).

Avião pequeno mesmo! O piloto (detalhe: de paraquedas também) e mais 14 pessoas "encaixadas"  umas nas outras para caber. 

O avião começou a subir e eu sorria de orelha a orelha misturado com uma vontade de chorar por toda a situação que eu estava passando. Estava extremamente emocionada. 

Paisagem linda e, de repente, a 12.000 pés, a porta do avião é aberta e começam todos a saltar muito rapidamente um após o outro. Eu fui a última. 

Adrenalina totaaaaaaal. Vento frio lá em cima. Velocidade de 220 km/h em mais ou menos 40 segundos de queda livre. Ma-ra-vi-lho-so!!! Gritei tudo o que podia. Liberei todas as emoções. Aproveitei cada segundo. 


Daí, quando abre o paraquedas, o corpo vai da horizontal pra vertical e fica tudo calmo. Sim, tudo calmo mesmo naquela altura toda. Rsrs  

Até que o Tony perguntou se podia ter mais emoção. Bora! O "treco" começou a rodar muuuito rápido. Kkkk Muito bom. 


Pouso tranquilo. Endorfina saindo pelos poros (kkkk) e a sensação maravilhosa de ter vivido aquela emoção. 


E então, vida renovada, remoçada, recomeçada. 


Se quiserem se divertir, tem o vídeo aqui.


Quando te faltar o chão, não desanime, suas asas podem te levar por um bom caminho. ;-)

Beijos e até a próxima aventura! 

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